O Poder da Língua

O PODER DAS PALAVRAS. PALAVRAS BEM DITAS GERAM PALAVRAS BENDITAS. PALAVRAS MAL DITAS GERAM PALAVRAS MALDITAS!

Palavras bem ditas, tornam-se benditas?
Palavras mal ditas, tornam-se malditas?
A resposta é não se encararmos benditas com a sonoridade religiosa; a resposta é não, se ouvirmos malditas como rogo de praga.

O próprio DEUS trouxe vida e existência através da palavra: “E disse Deus...” (Gn 1:3) 

Frases como estas, portanto, mal ditas, além de não colaborarem, expõem o erro do outro ao mesmo tempo em que o falante se enaltece em relação àquilo que predisse. Muitos têm esta característica; parece fazer parte da natureza do ser humano querer engrandecer-se mediante o erro do outro. No entanto, repensar e rever posturas e falas é um convite que faço ao leitor pois, sem dúvida, retirar estes clichês do nosso diálogo, além de melhorar a qualidade dos relacionamentos, tornará mais acessíveis os objetivos a que nos propusermos.

Três coisas não voltam atrás: A flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida. 

Não é mantendo este padrão de argumento que vamos conseguir administrar nossas relações; pelo contrário, isto gera desconforto, irritação e afastamento.

As palavras bem ditas, em contraposição, já trazem embutido, um convite à reflexão, uma comunhão, mostrando forte possibilidade de mobilizar no outro, o movimento esperado - são palavras que propiciam a ação e não a rejeição. Tornam-se benditas.

"O poder da palavra é algo impressionante! Sonhos podem ser aniquilados por ela, palácios podem ser construídos através dela. A palavra gera vida, incentiva, fere e mata!"

Eu chamaria de malditas, aquelas que desapontam, denigrem e subestimam.

Os crentes são aconselhados a despojar-se de atitudes e emoções conducentes a uma linguagem destrutiva. 

A ira, a cólera, e a malícia são panelas de pressão que rebentam em palavras que magoam e destroem. 

Assim, toda a linguagem que ameace destruir o ser humano deve ser evitada, mesmo extirpada.

Na comunidade cristã, convém que sejamos de um mesmo sentimento, pois se assim não for, como podemos cooperar uns com os outros e promover a edificação do Corpo de Cristo?Amar o nosso próximo, passa, implicitamente, por respeitá-lo ainda que com os seus pontos de vista porventura diferentes do nosso e orar por ele. Senão vejamos mais uma vez o conselho da Palavra de Deus em I Pedro 3.8-10.

Cuidado! Pagar com a mesma moeda, responder à letra, tornar mal por mal, não é de modo nenhum prerrogativa do verdadeiro filho de Deus. Rom.12. 9-21,mas antes da criatura sem Deus.

Sejam sempre agradáveis as nossas palavras, visando a paz, a união e a felicidade de todos. Os crentes são aconselhados a despojar-se de atitudes e emoções conducentes a uma linguagem destrutiva.